domingo, 6 de abril de 2014

Corante é Prejudicial a Saúde?

 
 
 

                    

Corante alimentar

Corante alimentar dissolvendo-se em um filete de água.

Um corante alimentar é qualquer substância adicionada ao alimento com a finalidade de modificar sua cor.

Pode ser usado tanto industrialmente quanto na culinária, como é o caso do colorau, produzido a partir da semente de urucum.



Propósito da coloração


As pessoas associam certas cores com determinados sabores.

Por causa disso, a cor do alimento tem a capacidade de influenciar na percepção do sabor em praticamente tudo, do doce ao vinho.

Por esta razão, as indústrias alimentícias adicionam a coloração em seus produtos.

Às vezes o objetivo é simular uma cor que seria percebida pelo consumidor como se fosse natural, como a adição de corante vermelho a um glacê de cerejas (que na realidade teria a cor bege); mas a cor também é usada apenas para se buscar um efeito diferente no alimento, como por exemplo o corante utilizado na goma de mascar para deixar língua azul.


Enquanto a maioria dos consumidores já está ciente de que alimentos de cores brilhantes e pouco naturais geralmente contêm algum tipo de corante alimentar, pouquíssimas pessoas sabem que até mesmo alimentos "naturais" como a laranja e o salmão são também às vezes tingidos para mascarar a variação natural de suas cores.

A variação de cor nos alimentos durante as estações do ano e a conseqüência de seu processamento e armazenagem muitas vezes fazem a adição de cor algo comercialmente vantajoso no intuito de manter a cor esperada ou preferida pelo consumidor.

Algumas das principais razões para isso incluem:

Compensar a perda de cor devida à luminosidade, ar, excesso de temperatura, umidade e condições de armazenagem;
Realçar cores naturamente presentes;
Conferir identidade aos alimentos;
Proteger flavores e vitaminas dos danos causados pela luz;
Propósitos decorativos.


Regulação


A segurança no uso de corantes alimentares é testada em diversos órgãos ao redor do mundo e às vezes diferentes órgãos possuem diferentes pontos de vista sobre a segurança destes produtos.

Nos Estados Unidos, são emitidos pela FFDCA (Federal Food, Drug, and Cosmetic Act) números aos corantes alimentares sintéticos aprovados e que não existem naturalmente, enquanto na União Européia, o número E é utilizado para todos os aditivos aprovados para aplicação em alimentos.

Nesse sistema de classificação, os corantes compreendem a faixa E100 até E199.


Quase todos os outros países têm suas próprias regulamentações e listas de corantes alimentares que podem ser empregados, incluindo quais os limites máximos diários de ingestão de cada substância.




Sementes de Urucu (Bixa orellana)
Corantes alimentares naturais


O corante caramelo (E150) é encontrado nos produtos à base de extrato de noz-de-cola.
É produto da caramelização do açúcar.

O colorau é um pó laranja-avermelhado extraído da semente do urucuzeiro, uma árvore natural de países da América tropical, como o Brasil.

A Chlorella é verde, e deriva das algas. O carmim é um corante derivado da cochonilha (Dactylopius coccus), um inseto parente do pulgão.

O suco de beterraba, a cúrcuma, o açafrão e as plantas do gênero Capsicum são também utilizados como corantes.

O dióxido de titânio (E171), um pó que produz coloração branca nos alimentos, é encontrado naturalmente em minerais.



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